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PEDOFILIA NA INSTITUIÇÃO

Breve Relato de um Incidente em 1990 Envolvendo S. S. ,

Mensagem Confidencial do Subcomitê GBC

Sobre Caso de Pedofilia de Lokanatha Svami

 

RE: Copia da mensagem para a reunião do GBC

Caros membros do GBC, é meu dever informá-los das ações de um subcomitê especial do GBC que trata de uma investigação confidencial sobre Lokanatha Maharaja. Os membros do subcomitê são: eu próprio, Badrinarayana Prabhu, Mukunda Maharaja, Sridara Swami, Virabahu Prabhu, and Ravindra Swarupa Prabhhu.

 É importante que vocês estejam cientes das decisões e descobertas do comitê para que possam lidar adequadamente com os rumores que estão circulando.

Por favor, entendam que esses assuntos são estritamente confidenciais. Eu estou pedindo a cada membro do GBC para não mostrar esta mensagem para ninguém mais. Também, por favor, apaguem esta mensagem depois de lê-la.

Madhusevita Prabhu pediu-me para adicionar o seguinte: “Se um membro do GBC for detectado tendo impresso ou divulgado este relato de uma maneira inadvertida ele pode estar sujeito à censura pelo Ex Comm

Aqui estão os detalhes:

"Em 1990 enquanto permaneceu na casa de uma família por alguns dias Lokanath Swami (Swami x) tocou uma jovem garota pré-adolescente de um modo inapropriado, colocando sua mão no colo dela. Ele estava sentado próximo a ela em um sofá na sala de estar da família, ambos estavam segurando of livro de Krishna em suas mãos, a mão que segurava o livro (a parte de trás da mão) repousou no colo dela enquanto ele lia o livro de Krishna. A mão não se moveu.

 

Em 1993 quando o presidente do GBC tomou ciência do incidente e designou um comitê para tratar do assunto, Swami x foi também informado à parar todas as iniciações.

O comitê conduziu uma investigação completa, a qual incluiu trazer uma equipe de profissionais especialistas em Nova Iorque e incluir Mãe Yasoda. O custo dos especialistas excedeu U$2.500 por uma avaliação intensiva de quatro dias. Os especialistas fizeram um exame em profundidade do Swami x, depois do qual eles concluíram que este infeliz incidente tinha ocorrido por causa da completa falta de experiência do Swami x no assunto de trato com mulheres. Tendo aprendido sua lição (a necessidade de seguir a conduta social apropriada para um sannyasi) eles estavam confiantes de que este incidente não re-ocorreria. Eles também declararam que ele tinha a natureza adequada de um líder espiritual e deveria ser permitido a continuar em seu papel dentro de nossa sociedade.

Foi pedido desculpas através de carta e em pessoa para a garota e a família. Eles estavam satisfeitos.

O comitê do GBC concluiu que este desvio da conduta aceitável foi acidental. Então em 1996 depois do Gour Purnima, ele foi autorizado a começar a aceitar discípulos novamente.”

Foi concluído este ano em Mayapura que todos os discípulos prospectivos do Swami x receberiam a história do acima citado.

Bir Krishna Goswami

Breve Relato de um Incidente em 1990 Envolvendo S. S. Lokanath Swami,

a Decisão do GBC, 25 de Fevereiro de 1999.

 

Em 1993, uma garota de quatorze anos de idade de descendência indiana apresentou uma queixa concernente à S. S. Lokanath Swami perante alguns membros do GBC. (A garota é uma filha de membros iniciados da ISKCON que residiram por longo tempo na América.) A garota declarou que por volta de três anos antes, quando ela tinha onze anos de idade e Lokanath Swami esteve em sua residência familiar, incidentes aconteceram entre eles, os quais fizeram-na sentir-se sexualmente vitimada por Lokanath Swami.

 

Após receber a queixa da garota, foi providenciado para que um comitê de sete membros do GBC encontrasse Lokanath Swami o mais breve possível. O GBC também providenciou para que a jovem garota fosse entrevistada, primeiro por uma devota que a garota conhecesse e confiasse e, depois, por outra devota que era uma profissional de saúde mental no campo de molestamento de criança.

 

O comitê do GBC imediatamente suspendeu Lokanath Swami de iniciar novos discípulos e restringiu seus movimentos enquanto se encarregava de uma investigação completa.

 

Isto foi o que o comitê do GBC descobriu:

 

Em 1990, enquanto Lokanath Swami liderava o programa mundial de “Padayatra”, ele quebrou uma perna. Enquanto convalescia com sua perna direita numa atadura, ele permaneceu por aproximadamente sete dias com uma família de devotos na América. Durante sua curta permanência, Lokanath Swami foi freqüentemente pressionado pelo pai da família a administrar instrução espiritual e disciplina às suas crianças, especialmente à criança mais nova, uma garota de onze anos de idade. Durante o transcurso das interações de Lokanath Swami com a garota, os incidentes ocorreram os quais a garota mais tarde relatou.

 

Ela relatou que Lokanath Swami algumas vezes sentou desconfortavelmente próximo a ela, quando, por exemplo, ensinava-lhe a tocar harmonium. Algumas vezes ele a elogiava afagando-a e dizendo “Muito bom”. Uma manhã, Lokanath Swami, que tinha sido especialmente encarregado pelo pai da tarefa de acordar a garota na hora, notou que a garota estava atrasada. Enquanto cantava em seu quarto, Lokanath Swami viu a garota no quarto diretamente oposto ao seu. Apesar da hora tarde, ela ainda estava vestindo a longa camiseta que ela usava como uma camisola e estava chateada por ele tê-la visto. Quando ele disse-lhe para ir tomar seu banho, ela correu para dentro do armário dela para esconder-se dele. Ele a fez sair e enquanto passava correndo dele, ele disse, “Vá e tome seu banho!” e bateu nela com sua mão.

 

Entretanto, o incidente que mais afligiu a garota ocorreu uma manhã na sala de estar. Os dois sentaram próximos juntos em um sofá lendo um volume do Livro de Krsna, com o servo de Lokanath Swami entrando e saindo da sala e a mãe da garota cozinhando na cozinha adjacente. Enquanto eles estavam sentados lendo juntos, a mão de Lokanath Swami tocou e passou por sobre a parte superior da coxa da garota por sobre sua roupa. O psicólogo que avaliou este caso não teve dúvida de que a garota foi submetida a uma experiência perturbadora e mesmo traumatizante. Quando questionado, Lokanath Swami pôde reconhecer os vários episódios individuais que causaram o transtorno dela, e ele confessou o surgimento em si próprio, durante o incidente de leitura juntos, de sentimentos indecentes.

 

A fim de ajudar a determinar a disposição apropriada deste caso, o GBC enviou Lokanath Swami para o CAP Behavior Associates, Inc., um grupo de profissional de saúde mental que especializou-se em avaliar e tratar o clero (de uma variedade de tradições religiosas) implicadas em molestamento de criança. O começo do relato escrito deles resume seus procedimentos:

 

“O que segue é um sumário de nossa avaliação de Swami Lokanath e é fornecido através da solicitação do paciente em concordância com os pedidos da Comissão de Corpo Governamental (GBC) da Iskcon. A avaliação foi conduzida por um período de dois dias (25/06/93 & 26/06/93) e consistiu-se de entrevistas clínicas múltiplas (condição mental completa, história psicossocial e psicossexual), o Inventário de Personalidade Multifásica de Minnesota II, o Inventário Multiaxial Clínico Milton II, o Inventário de Conhecimento de Agressão, e o Teste do Borrão de Rorschach”. [No original: the Minnesota Multiphasic Personality Inventory II, the Millon Clinical Multiaxial Inventory II, the Assault Knowledge Inventory, and the Rorschach Inkblot Test]

 

 

A equipe do CAP Behavior Associates também recebeu um relato do psicoterapeuta que entrevistou a vítima. Depois de completada a avaliação, os membros da equipe do CAP encontraram-se pessoalmente com alguns membros do GBC, explicaram suas constatações e responderam perguntas. O que segue são suas principais constatações:

 

1. Lokanath Swami não é um pedófilo. Ele não apresenta perigo para crianças.

2. Embora a garota fosse jovem, ela tinha começado a transição para o mundo feminino, e Lokanath Swami não se relacionou sexualmente na presença dela como se ela fosse uma criança.

3. Lokanath Swami tinha sido educado de um modo que o manteve inteiramente inocente da experiência da sexualidade. Ele não foi submetido à normal (ou, de qualquer forma, ocidental) luta da adolescência para o controle da sexualidade e dos sentimentos sexuais. Assim, quando ele encontrou-se colocado em associação íntima com essa jovem garota, alguns sentimentos sexuais inesperadamente surgiram, mas estes sentimentos eram novos para ele, e ele não sabia exatamente como reconhecê-los ou enfrentá-los. As restrições normais e reflexas e inibições que a experiência teria estabelecido nele não estavam no lugar certo, e ele cedeu, momentaneamente, ao impulso e assim agiu de um modo transgressor.

4. Determinadas circunstâncias conspiraram para dissociar Lokanath Swami de seu costumeiro senso de si mesmo e seu comportamento normal e para torná-lo extraordinariamente vulnerável. Primeiro, sua perna estava quebrada, uma séria incapacidade para alguém cujo principal serviço e razão de ser era o Padayatra andando. Segundo, sua imobilidade confinou-o por um prolongado período a uma atmosfera doméstica fora do comum, repleta de emoções e interações familiares. Terceiro, o forte desejo do pai para que Lokanath Swami administrasse instrução e disciplina para a garota também o conduziu a uma associação mais íntima com uma moça do que ele ordinariamente arriscar-se-ia.

5. Os episódios ofensivos à garota foram, portanto, anômalos; provocados por uma “concatenação altamente incomum de circunstâncias”. Eles surgiram fortuitamente e, com um mínimo de precauções, tais ocasiões deverão ser fáceis de evitar no futuro.

6. A total identidade e senso de si mesmo de Lokanath Swami estão edificados sobre seu papel como um líder religioso e este é um papel para o qual sua personalidade está excepcionalmente bem ajustada. Dadas as condições únicas que incitaram os episódios e dado o fato de que não há razão para supor que tais episódios ocorram novamente, Lokanath Swami deveria permanecer em seu papel como um líder religioso. (Entretanto, isto não nega os legítimos sentimentos de violação e abuso da garota).

 

Tendo recebido esta avaliação, o comitê do GBC teve que tomar uma decisão. Sua conclusão, que surgiu depois de muita discussão, foi que a falha de Lokanath Swami exemplificou bem exatamente o que Srila Prabhupada denominou de um erro “acidental” (B.G. 9. 30-31). A transgressão de Lokanath Swami não foi planejada ou premeditada. Foi, para usar uma terminologia de Srila Prabhupada, inconsciente, não intencional e não deliberada. (Veja, por exemplo, a conversa de 10 de Maio de 1969, em Columbus, Ohio e a caminhada matinal de 9 de Janeiro de 1976 em Madras).

 

Primeiramente, o palco foi construído pela altamente “incomum concatenação de circunstancias”: uma perna quebrada, uma permanência demasiado longa em uma residência de chefe de família, a obrigação para com o pai de ter que lidar com a garota e assim por diante, todos os quais operaram juntos para colocar Lokanath Swami em um estado vulnerável. Em segundo lugar, a própria condição inexperiente de Lokanath Swami, sua incomum inocência sexual ou ingenuidade, significando que aos quarenta anos de idade Lokanath Swami foi repentinamente assaltado por um sentimento com o qual ele nunca tinha lidado antes, e o qual ele conseqüentemente teve dificuldade de reconhecer e controlar efetivamente. Onde quer que Prabhupada tenha discutido tal erro acidental, ele o referiu ao súbito reaparecimento de um mau hábito interrompido. O caso de Lokanath Swami foi um pouco diferente: não havia sequer os traços subjacentes de um hábito anterior. Por isso, em seu caso, foi um erro que seria altamente improvável de acontecer novamente.

 

Ele foi declarado não ser nem pedófilo nem tampouco um agressor sexual. Ao mesmo tempo, o ato foi anômalo, circunstancial e não indicativo de comportamento futuro. Ademais, o GBC pôde reconhecer a verdade da avaliação dos psicólogos de que Lokanath Swami era eminentemente adaptado para seu papel como um líder e guia espiritual e que não permitir-lhe atuar nesta capacidade seria terminantemente devastador à sua identidade pessoal, seu senso de si mesmo.

 

Por estas razões, o comitê do GBC decidiu que sua suspensão de dar iniciações permaneceria em vigor somente até o Gaura Purnima de 1996. Assim, por dois anos e meio ele não realizou iniciações. Até a época em que ele começou a iniciar novamente, mais de cinco anos teriam se passado desde o incidente na América.

 

Mais duas estipulações foram adicionadas para enfatizar a seriedade de sua quebra de conduta e ajudá-lo a expiar por sua ofensa à garota:

 

Lokanath Swami foi solicitado a passar pelo menos dois meses em Vrindavan em um humor de arrependimento, orando à Prabhupada e Krishna por perdão. Ele fez isso e relatou que continua arrependido. Em acréscimo, ele foi instruído a buscar o perdão da vítima por ela mesma. Isto ele também o fez, primeiro por escrito e depois em pessoa, oferecendo suas reverências à garota na presença de um membro familiar. Em 1997, os discípulos líderes de Lokanath Swami foram também informados do incidente e, em consulta com o GBC, diretrizes foram estabelecidas para informar a iniciados em perspectiva da transgressão de Lokanath Swami e suas resoluções. Estas diretrizes foram aplicadas de acordo com tempo, lugar e circunstancia.

 

Os maiores receios do comitê são que a notícia deste evento fosse conseqüentemente tornada pública e inevitavelmente se tornasse exagerada; a reputação de Lokanath Swami seria manchada e o GBC seria acusado de “encobrir um pedófilo”. Embora altamente consciente deste provável prospecto, o comitê do GBC considerou ser inescrupuloso destruir a vida e serviço de Lokanath Swami meramente em nome da conveniência. O comitê também recordou que Prabhupada tinha exercido ele próprio uma política de tentar proteger a reputação de líderes que erraram para que assim eles pudessem retificar-se e continuar a servir o movimento. Em várias ocasiões quando um sannyasi teve uma queda e o fato foi aumentado e divulgado através de fofoca difamatória, Prabhupada ficou irritado. Embora ninguém nunca tenha acusado Prabhupada de “encobrimento”, os membros do comitê compreenderam que se eles perpetuassem a mesma política de Prabhupada no atual meio social, eles seriam acusados disto. Entretanto, de acordo com os ensinamentos e práticas estabelecidas por Srila Prabhupada, o erro acidental único de Lokanath Swami não o desqualifica de seu serviço, uma vez que ele reconheceu sua falta e seguiu todos os passos necessários para expiar por isto e retificar-se. Isto ele fez. Dada esta situação, estamos publicando esse relato verídico do incidente de 1990 e da maneira como o GBC lidou com ele.

 

Em apêndice, aqui está a conclusão do relato sobre Lokanath Swami submetido pelo CAP Behavior Associates., Nova Iorque, NY, datado de 01 de Julho de 1993:

 

“Assim, dados o caráter detalhado e a análise de personalidade acima, nós não acreditamos que Swami Lokanath sofra de alguma condição parafílica e não representa um perigo público de violência sexual para com mulheres e crianças. Estas constatações não negam o fato de que ele agiu de uma maneira claramente inapropriada, ou que a garota que foi receptora dos atos dele possa ter experimentado muitas seqüelas traumáticas comuns às vítimas de abuso sexual. Acreditamos que as ações de Lokanath não foram conscientemente planejadas, mas resultaram de sua própria falta de qualquer experiência de intimidade e/ou sexualidade e da consciência internalizada das fronteiras as quais tais experiências proporcionam. Essa escassez de conhecimento experimental teria sido compensada se Lokanath tivesse seguido estritamente os princípios de seu credo religioso no que se refere às fronteiras apropriadas a serem observadas por pessoas do sexo masculino em relação ao sexo feminino. Entretanto, Lokanath encontrou-se num ambiente muito singular, o qual evocou sentimentos de laços familiares anteriores associados com sentimentos de vulnerabilidade devido à suas limitações físicas e que o tiraram brevemente de seu usual senso de si mesmo como definido por sua persona religiosa. A fim de melhor assegurar que tal conjunto de circunstâncias possa não re-ocorrer, nós sugerimos intensamente que Swami Lokanath não se permita estar sozinho com uma mulher ou criança, que ele continue suas obras religiosas de serviço absolutamente necessárias como elas são para a manutenção de um saudável senso de si mesmo no mundo, que ele não passe mais do que um dia/noite com uma família enquanto viaja, e que ele busque o contínuo apoio de seus colegas via comunicações com eles durante suas viagens.

 

[Assinado:]

Ken Cullen, C.S.W.

Christina Casals-Ariet, M.D., J.D.,

Vera Beato-Smith, Ph.D."

 

Brief Account of a 1990 Incident Involving H. H. Lokanath Swami the GBC Decision

Feb. 25,  1999

 

In 1993, a fourteen-year-old girl of Indian background lodged a complaint concerning H. H. Lokanath Swami before some members of the GBC. (The girl is a daughter of initiated ISKCON members who have long resided in America.) The girl asserted that about three years earlier, when she had been eleven years old and Lokanath Swami had been staying in her family's home, incidents took place between them which made her feel sexually victimized by Lokanath Swami.

 

After receiving the girl's complaint, it was arranged for a committee of seven GBC members to meet with Lokanath Swami as soon as possible. The GBC also arranged for the young girl to be interviewed, first by a female devotee whom the girl knew and trusted, and then by another female devotee who was a mental health professional in the field of child molestation.

 

The GBC committee had immediately suspended Lokanath Swami from initiating further disciples and restricted his movements while it undertook a complete investigation.

 

This is what the GBC committee found out: In 1990, while Lokanath Swami was leading the world-wide "Padayatra" program, he had suffered a broken leg. While convalescing with his right leg in a cast, he stayed for about seven days with a devotee family in America. During his sojourn, Lokanath Swami was frequently pressed by the father of the family to administer spiritual instruction and discipline to his children, especially to the youngest child, an eleven-year-old girl. During the course of Lokanath Swami's interactions with the girl, the incidents occurred that the girl later reported.

 

She reported that Lokanath Swami sometimes sat uncomfortably close to her, when, for example, teaching her to play harmonium. Sometimes he would praise her by patting her and saying "Very good." One morning, Lokanath Swami, who had been especially charged by the father with the task of getting the girl up on time, noticed that the girl was tardy. While chanting in his room, Lokanath Swami saw the girl in the room directly opposite his. In spite of the late hour, she was still wearing the long T-shirt that she used as a nightgown, and she was upset that he saw her. When he told her to go take her shower, she ran into her closet to hid from him. He made her come out, and as she ran past him, he said, "Go and take your shower!" and swatted her with his hand.

However, the incident that most distressed the girl took place one morning in the living-room. The two sat close together on a couch reading from a volume of the Krsna book, with Lokanath Swami's servant going in and out of the room and the girl's mother cooking in the adjoining kitchen. As they sat reading together, Lokanath Swami's hand touched and

moved across the girl's upper thigh over her clothing. The psychologists who evaluated this matter had no doubt that the girl had undergone a disturbing and even traumatizing experience. When questioned, Lokanath Swami could recognize the various individual episodes that had caused her disturbance, and he confessed to the emergence in himself, during the incident of reading together, of shameful feelings.

 

In order to help determine the proper disposition of this case, the GBC sent Lokanath Swami to CAP Behavior Associates, Inc., a group of mental health professional that specializes in evaluating and treating clergy (from a variety of religious traditions) implicated in child molestation. The beginning of their written report outlines their procedure:

 

"The following is a summary of our evaluation of Swami Lokanath and is provided per the request of the patient in accord with the wishes of the Governing Body Commission of Isk[c]on. The evaluation was conducted over a two day period (6/25/93 & 6/26/93) and consisted of multiple clinical interviews (complete mental status, psychosocial and Psychosexual histories), the Minnesota Multiphasic Personality Inventory II, the Millon Clinical Multiaxial Inventory II, the Assault Knowledge Inventory, and the Rorschach Inkblot Test."

 

The CAP Behavior Associates team also received a report from the psychotherapist who had interviewed the victim. After the evaluation was completed, members of CAP team met personally with some members of the GBC, explained their findings and answered questions. The following are their major findings:

 

1. Lokanath Swami is not a pedophile. He presents no danger to children.

2. Although the girl was young, she had begun the transition to womanhood,

and Lokanath Swami did not sexually relate to her presence as that of a child.

3. Lokanath Swami had been brought up in a way that kept him entirely innocent of the experience of sexuality. He had not undergone the normal (or, at any rate, western) adolescent struggle of coming to grips with sexuality and sexual feelings. Thus, when he found himself put into close association with this young girl, some sexual feelings

unexpectedly arose, but these feelings were new to him, and he did not know exactly how to acknowledge them or cope with them. The normal, reflexive restraints and inhibitions that experience would have established in him were not in place, and he yielded, momentarily, to impulse, and thus acted in a transgressive manner.

4. Certain circumstances conspired to disassociate Lokanath Swami from his usual sense of himself and his normal behavior and to make him unusually vulnerable. First, his leg was broken, a serious disability for one's whose main service and raison d'être was Padayatra, walking. Second, his immobility confined him for a prolonged period to an unfamiliar domestic atmosphere, full with family interactions and emotions. Third, the strong desire of the father for Lokanath Swami to administer discipline and instruction to the girl also drove him into closer association with a female than he would ordinarily venture.

5. The episodes offensive to the girl were therefore anomalous, brought about by a highly "unusual concatenation of circumstances." They arose fortuitously, and with a minimum of precautions, such occasions should be easy to avoid in the future.

6. Lokanath Swami's entire identity and sense of self is built upon his role as a religious leader, and it is a role to which his personality is exceptionally well-suited. Given the unique conditions that prompted the episodes, and given the fact that there is no reason

to expect such episodes  to occur again, Lokanath Swami should remain in his role as a religious leader. (However, this does not negate the girl legitimate feelings of violation and abuse.)

 

Having received this evaluation, the GBC committee had to make a decision. It's  conclusion, arrived at after much discussion, was that  Lokanath Swami's fault quite exactly exemplified what Srila Prabhupada termed an "accidental" mistake (B.G. 9. 30-31). Lokanath Swami's transgression was not planned or premeditated. It was, to use Prabhupada's terminology, unconscious, not willful, unknowing. (See for example, the conversation of May 10, 1969, in Columbus, Ohio and the morning walk of January 9, 1976 in Madras.)

 

First, the stage was set by the highly "unusual concatenation of circumstances": a broken leg, an overlong stay in a householder's dwelling, the obligation to the father to have dealings with the girl, and so on, all of which together operated to put Lokanath Swami in a vulnerable state.

Second, Lokanath Swami's own inexperienced condition, his unusual sexual innocence or naivete, meant that at the age of forty Lokanath Swami was suddenly ambushed by feeling he had never dealt with before, and which he consequently had trouble acknowledging and controlling effectively. Whenever Prabhupada discussed such an accidental mistake, he referred to the sudden reappearance of a discontinued bad habit. Lokanath Swami case was a little different: there was not even the underlying traces of a former habit. Hence, in his case, it was a mistake that was highly unlikely to happen again.

 

He was found to be neither a pedophile nor a sexual aggressor. At the same time the action was anomalous, circumstantial, and not indicative of future behavior. Furthermore, the GBC could recognize the truth of the psychologists' assessment that Lokanath Swami was eminently suited to his role as a spiritual leader and guide, and that not allowing him to act in that capacity would be utterly devastating to his personal identity, his sense of himself.

 

For these reasons, the GBC committee decided his suspension  from giving initiations would remain in effect only until Gaura Purnima of 1996. Thus for two and a half years he performed no initiations. By the time he began to initiate again, more than five years would have gone by since the incident in America.

 

Two further stipulations were added to underscore the seriousness of his breach of conduct and to help him atone for his offense to the girl:

Lokanath Swami was asked to spend at least two months in Vrindavan in a mood of  repentance, praying to Prabhupada and Krishna for forgiveness. He did this, and he reports that he continues to repent. In addition, he was directed to seek forgiveness from the victim herself. This he did also, first in writing and later in person, offering his obeisances to the girl in the presence of a family member. In 1997, Lokanath Swami's leading disciples were also informed of the incident, and , in consultation with the GBC, guidelines were established for informing prospective initiates of Lokanath Swami's transgression and its resolution. These guidelines were applied according to time, place, and circumstance.

 

The major misgivings of the committee is that word of  this event would eventually leak out, and inevitably become exaggerated; Lokanath Swami reputation would be sullied, and the GBC would be accused of "covering up for a pedophile." Although acutely aware of this likely prospect, the GBC committee felt it to be unprincipled to destroy Lokanath Swami's life and service merely for the sake of expediency. The committee also recalled that Prabhupada had himself exercise a policy of trying to protect the reputation of erring leaders so that they could rectify themselves and continue to service the movement. On several occasions when a sannyasi had a falldown and the fact was embellished and  broadcast by scandalized gossip, Prabhupada became angry. Although no one ever accused Prabhupada of a "cover-up," the committee members realized that if they perpetuated Prabhupada's same policy in the current milieu, they would be so accused. Nevertheless, according to the teachings and practices established by Srila Prabhupada, Lokanath Swami's sole accidental mistake did not disqualify him from his service, provided he recognized his fault and took every necessary step to atone for it and rectify himself. And this he did. Given this situation, we are issuing this veridical account of the 1990 incident and of the GBC's manner of dealing with it.

 

Appended here is the conclusion of the report on Lokanath Swami submitted by CAP Behavior Associates., New York, NY, dated July 1, 1993:

 

"Thus, given the above detailed character and personality analyses we do not believe that Swami Lokanath suffers from any paraphiliac condition and does not pose a danger of overt sexual violence toward women and children. These findings do not negate the fact that he acted in a clearly inappropriate manner or that the girl who was a recipient of thee

acts may have experienced many traumatic sequelae common to victims of sexual abuse. We believe that Lokanath's actions were not consciously planned but resulted from his own lack of any experience of the intimacy and/or sexuality and the internalized awareness of boundaries which such experiences provide. This dearth of experiential knowledge would have been compensated had Lokanath adhered strictly to the tenets of his religious beliefs about the proper boundaries to be observed by males with a females. However, Lokanath found himself in a very unique setting which evoked feelings of early family ties coupled with feelings of vulnerability due to his physical limitations and took him briefly out of his usual sense of himself as defined by his religious persona. In order to best assure that such a set of circumstances could not reoccur we strongly suggest that Swami Lokanath not allow himself to be alone with a woman or child, that he continue his religious works of service as they are absolutely necessary for maintenance of a healthy sense of himself in the world, that he not spend more than one day/night with any one family while travelling, and that he seek the on-going support of his colleagues via communications with him during his travels.

[Signed:]

Ken Cullen, C.S.W.

Christina Casals-Ariet, M.D., J.D.,

Vera Beato-Smith, Ph.D."

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

AS TRÊS GRANDES ONDAS DE SRI CAITANYA MAHAPRABHU NO BRASIL

(História do Movimento Hare Krsna no Brasil - por Vyasa Dasa)

Relato Histórico do Inicio do Vaisnavismo no Brasil em 1973, com A.C. Bhktivendanta Swami Prabhupada, e os demais momentos importantes que se seguiram com a continuidade evolutiva do Estabelecimento de Grandes Acaryas Vaisnavas, sendo Srila Sridhara Maharaja a partir de 1.980 e atualmente Srila Narayana Maharaja.

 

 

 

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